ESTUDOS DA CONSULTORIA GARTNER INDICAM QUE FOCAR A PROXIMIDADE EMOCIONAL DOS FUNCIONÁRIOS, E NÃO A FÍSICA, É MAIS EFICAZ PARA FORTALECER A CULTURA CORPORATIVA.
Vamos olhar para como essas proximidades (física e emocional) despertam o pertencimento?
Física: Potencial de satisfazer algumas das necessidades do ser humano por meio de: Interação, inclusão, atuação presencial etc.
Emocional: Valorização quando os profissionais se sentem vistos e reconhecidos - pode ser linkado a sensação de fazer parte "algo maior", um propósito que une.
Um estudo com 3.559 profissionais mostrou que trabalhar sozinho no escritório é o pior modelo para o desenvolvimento da conexão emocional — mais do que atuar de forma individual à distância.
O sentimento de solidão no meio de tantas pessoas pode agir como uma quebra de autoconfiança, causando ainda mais vontade de isolamento. Quando sozinho, não existe comparativo e é mais fácil se sentir suficiente, enquanto conviver com pessoas indiretamente traz sensação de ser deixado de lado, como se todos estivessem se conectando menos você.
Um dos desafios na criação de conexão e senso de pertencimento é a atenção aos novos anseios dos profissionais. Podemos apoiá-los conscientizando sobre a autorregulação emocional. Líderes de RH apontam quatro questões que se tornaram fundamentais: flexibilidade, bem-estar, propósito compartilhado e “experiência da pessoa” (Indivíduo/Integralidade), em vez da tradicional estratégia de “experiência do colaborador” (Funcionário).
Vejam alguns indicadores:
43% se sentem mais conectados quando a cultura é difundida pelo envolvimento no trabalho. Enquanto, apenas 3% se sentem conectados quando a cultura é difundida pela presença na empresa.
27% é o aumento da conexão quando há proximidade emocional. Enquanto, 0% é o aumento da conexão quando há apenas proximidade física.
*Fonte: Revista Você RH, Edição O elo perdido da comunicação
Falando agora sobre a autorregulação emocional, é a capacidade de gerenciar emoções de forma otimizada. Ou seja, é um modelo enraizado criado mentalmente que estabelece um paralelo entre uma observação idealizada e uma teoria, usando da inteligência emocional intrapessoal e autoconhecimento. Ter uma boa autorregulação emocional é ser capaz de identificar o que está acontecendo, acompanhar seu progresso e intervir em episódios emocionais positivamente. Embora algumas situações sejam desagradáveis, ao ampliar a consciência sobre elas, temos oportunidade de transformar uma experiência potencialmente estressante em algo mais construtivo.
Mesmo com diversas novidades (principalmente digitais), continuamos a explorar as interações interpessoais e a aumentar a conscientização dos nossos sentimentos, aumentando assim os nossos recursos para nos mantermos cada vez mais conectados com nossas necessidades e ambições. Vamos pensar mais sobre?
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